2015 e as insistentes resoluções

E lá se foi mais um ano.
Não me perguntem o que aconteceu em 2014, além da Copa e das eleições. Os anos tem se repetido e por isso passam mais rápido. Pelo menos na minha percepção. E como não vi as retrospectivas...
O momento agora é de "resoluções de ano novo". Como já estamos em 1º de janeiro  é hora de começar logo as suas, se as tem.
O que? Hoje é dia de churrasco - incluindo picanha com capa de gordura - e Heineken estupidamente gelada? E depois um pedaço de torta com recheio de baba de moça (oba!) para 'rebater'?
Não sei não. Então deixa para começar amanhã que não é feriado. Quer dizer, para muita gente vai ser. Até domingo. Então vamos adiar para dia 5, segunda-feira, pelo menos no que se refere à parte alimentar. Se não estiver de férias.
No domingo passado, o último do ano, comprei o jornal O Globo. Fazia muito tempo que não cometia tal atentado. Não tenho mais saco com esses diários de opinião manjada e reportagens repetitivas.
Uma das matérias, óbvio, era sobre... resoluções 2015!
A lista dos tempos atuais, segundo a publicação, são as seguintes:
- Usar menos o celular, principalmente quando se está acompanhado.
- Passar menos tempo no Facebook e no Whatsapp.
- Não deixar o tablet roubar tantas horas do seu sono na cama.
- Pensar melhor antes de publicar algo nas redes sociais sob efeito do álcool.
- Não virar mais noites de dias úteis assistindo a séries de televisão.
- Economizar água, reciclar lixo e evitar desperdício de comida.
- Usar mais o transporte público e menos o automóvel.
- Cobrar dos governantes as promessas feitas nas eleições de 2014.
- Dar mais atenção às pessoas a sua volta, ser menos individualista.
Não dá par discordar dessas obviedades. Mesmo sabendo de tudo isso insistimos nos hábitos modernos além do que deveríamos.
No entanto, as  antigas resoluções ainda merecem um esforço de nossa parte, sobretudo porque se não as cumprimos na época devida também não conseguiremos realizar as dos "tempos atuais".
Trabalhar menos, não levar trabalho nem estresse para casa pode ser uma delas (um jornal neoliberal não insistiria nisso).
Conforme início desta pseudocrônica, evitar excessos alimentares e etílicos devem permanecer na lista de todos, bem como a manjada resolução de iniciar (e manter) as atividades físicas.
E um pouquinho de espiritualidade vai bem também, embora demande esforço extra em época de compras & shoppings.
E, já que estamos no alto verão, esquecer definitivamente dessa história de se bronzear. FPS 50 já!

Trilha sonora de 2014 com aplicações em 2015: da mesma forma que não leio mais O Globo (nem Folha, nem Estadão, já que a Tribuna da Imprensa não existe mais), também desisti de insistir na música Pop atual. Repetitiva, sacal, sem sal. Pode ser boa para pressão alta, mas acabo sempre voltando 30 ou 40 anos atrás. Se bem que críticas à música Pop não devem ser levadas à sério quando o critico tem mais de 50. Pior: como dizia o xará Marcos Valle há mais de 40 anos, "não acredite em ninguém com mais de 30".
Mas confesso que ouvi e gostei do ótimo Pharrel Williams no ano que passou. Mas ele não é bobo não. Suas ricas fontes simples, rítmicas e melódicas, vem da música negra de meados do século passado.

Sejam felizes em 2015. Dentro do possível, é claro.

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