De "Os Waltons" até "Anne With An E"
No último domingo resolvi preparar o almoço da família. Ao contrário do que acontece normalmente, desta vez terminei cedo, por volta da 12 horas. Acho que foi porque fiz um prato único, simples, mas que o pessoal adora. Fica a dica: alcatra preparada na panela de pressão com cerveja preta, vinho tinto, creme de cebola, pimenta e molho de tomate. Ao final se acrescentam batatas. Pronto. Serve também como petisco para acompanhar cerveja ou vinho. Harmoniza fácil. Coisa de quarentena dominical.
Ao terminar resolvi dar uma parada e sentei no sofá da sala. Liguei a TV, também coisa rara nesse horário de domingo. Estava passando uma matéria especial sobre os 50 anos da conquista da Copa do Mundo do México, em 1970. Há algo errado com a passagem do tempo, pensei eu naquele instante. Como assim já se passaram cinco décadas? Bem, pelo menos minha memória está ok, por enquanto. É que me lembrei, com detalhes, daquele tempo, quando assisti a todos os jogos desta que foi a primeira transmitida ao vivo pela TV.
Eu tinha 10 anos. Não, já havia completado 11. Assistia na casa de um dos vizinhos, já que não tínhamos TV. Só viemos a ter no ano seguinte. Uma SEMP à valvulas "recondicionada", o que queria dizer que era usada - comprada por meu pai com muito sacrifício por 1/3 do preço de uma nova - adquirida em uma oficina do bairro. Era bem ruinzinha. Sua imagem preto e branco não tinha lá uma boa nitidez nem contraste. Mas foi maravilhoso finalmente ter uma em casa, para assistir depois das brincadeiras com a molecada na rua.
Gostava sobretudo daquelas séries de aventuras mas sempre com algum componente emocional, marca registrada das produções americanas já que pouca coisa era produzida por aqui, onde sempre se privilegiou as novelas, que eram boas, com autores como Dias Gomes, Janete Clair e adaptações da literatura.
Mas teve um seriado do qual me lembro com carinho pois foi uma ruptura com o que eu assistia até então. Trata-se de "Os Waltons", lançada em 1972 mas que só teve estreia no Brasil em 1974. Em cada episódio semanal contava-se uma história diferente sobre a família que habitava a montanha Walton na região rural do estado da Virgínia, e de seus vizinhos, logo após a grande depressão e antes do início da Segunda Grande Guerra.
O narrador dos acontecimentos era o filho mais velho, Jonh-Boy (Richard Thomas), então com 17 anos. Possivelmente um alter ego do criador e escritor da série, Earl Hamner Jr., que eram relatos parcialmente autobiográficos de sua juventude com a família. Earl faleceu há quatro anos, em 2016, aos 92 anos. Já Richard Thomas tem hoje 69 e ainda atua em filmes e séries.
John-Boy aspirava ser jornalista e escritor. A estrutura da narrativa (feita por ele mesmo) é estrategicamente mostrada como reminiscências, como se ele realmente tivesse realizado seu sonho.
Ao contrário de séries da época sobre famílias, que mostravam caricaturas humorísticas urbanas - no Brasil teve a Grande Família, do Vianinha, por exemplo - nesta o foco eram os dramas caseiros que ressaltavam a importância do amor e da união familiar para vencer os desafios que se apresentavam na vida, sobretudo naqueles tempos conturbados (alguma semelhança com os dias de hoje?). Me encantava o fato de alguém que viveu aquilo tudo - John-Boy - ser o próprio que contava os casos. Dava um tom de verdade naquela adorável família.
Bem, tudo isso é o que diz a minha memória afetiva. Preciso procurar algum episódio, provavelmente disponível na Internet, pra me certificar. Ou não. Talvez seja melhor ficar com a memória mesmo. Recordações emotivas do final de cada episódio, na hora de dormir com as luzes se apagando, as janelas vistas de fora da casa: "Boa noite John-Boy"; "Boa noite Mary Ellen".
Mas chegou o momento de confessar uma coisa. Desde o primeiro parágrafo, com a história do preparo da carne na cozinha e do Esporte Espetacular na sequencia, meu objetivo era falar de uma série que acabamos de assistir agora, em 2020 d.C., Ano da Graça de Nossa Senhor, em plena pandemia do SARS-CoV-2. A viagem até os anos 70 com "Os Waltons" foi porque, até então, não havia assistido a um seriado que me provocasse o tipo de emoção característica daqueles tempos.
Com o isolamento obrigatório, do alto dos meus "arriscados" 60 anos (ok, é 61 o número correto, mas que isso não conste dos autos), ficar em casa é a opção recomendada. Assim, além da divisão das tarefas domésticas (eu e a esposa pois os filhos estão ocupados com home-office, faculdade online e estudos sobre o sono - neste caso em torno de 14 horas por dia/noite), das leituras, escritas, audições, etc., voltar a ver séries tornou-se um item de vital importância, considerando ainda as milhares de opções disponíveis nos tais serviços de streaming.
Aliás tive de contratar um novo provedor de Internet com velocidade de 200 MB pra dar conta da necessidade da família toda. Os Waltons não tiveram esse problema. Pelo menos.
A escolha da citada nova série foi meio que acidental, apenas li algumas breves resenhas. A vantagem é que você pode ver um episódio e, se não gostar, parte para outra opção.
Ao ver o início a lembrança da antiga, da década de 70, me veio à memória. Não que haja semelhança no roteiro e personagens, mas há um apelo sobre temas importantes e o desenvolvimento captura o telespectador desde o primeiro momento.
Trata-se de "Anne With An E" ("Anne com e") que conta a história de uma órfã, Anne Shirley-Cuthbert, vivida magistralmente por Amybeth McNulty, adotada meio que acidentalmente por dois irmãos solteirões (vividos pelos também ótimos Geraldine James e R. H. Thompson).
O enredo se passa na segunda metade do Século XIX, na comunidade onde se encontra a fazenda Green Gables, na bela Ilha do Príncipe Eduardo - onde foi parcialmente filmada - localizada no litoral sudeste do Canadá.
É totalmente baseada no romance "Anne of Green Gables" da premiada Lucy Maud Montgomery, escrito no início do século XX. Como ela viveu sua infância no local e na época em que se passa a história, é provável que seja parcialmente autobiográfico ou pelo menos baseado em fatos e observações das pessoas da ilha. No que voltamos a lembrar das origens de "Os Waltons". Aliás a fazenda existe até hoje e é ponto de visitação turística para os leitores fãs da série pois Lucy Montgomery escreveu mais 5 livros depois de 1908 com a continuação da vida de Anne, além de outros com histórias independentes da mesma personagem que, segundo Mark Twain, é "a criança mais querida, comovente e delicada desde a imortal Alice”.
A série encanta não só pela identificação que temos com os personagens. Anne personifica os sofrimentos que passamos e a luta para superar os problemas. O enfrentar os desafios com coragem. As tentativas de acertar, errando muitas vezes. A busca pela aceitação dos outros, de um significado maior para a existência, por seu lugar no mundo. O questionamento e o enfrentamento do estabelecido como o que é "certo" ou "normal". A poesia nas pequenas coisas do dia a dia.
A música de abertura (“Ahead by a Century” da banda canadense The Tragically Hip) fala de estar "um século à frente" e é por aí: o enredo aborda temas como o amadurecimento, patriarcado, o feminismo como resposta, o racismo, a perseguição à minorias (indígenas, homossexuais), adoção, bullying, liberdade de opinião e imprensa livre, ser dono do próprio corpo e do seu destino, etc.
Emociona a superação dos próprios limites e Anne com seu espírito vívido, forte intelecto e magnífica imaginação irá influenciar de forma positiva a todos da comunidade rural em fins do século XIX. Mas poderia ser um tema do século XXI. Por isso extrapola a visão de ser "apenas" uma história juvenil.
Tudo ao som da ótima trilha sonora de Amin Bathia e Ari Posner que mergulharam fundo na música de origem celta.
A autora, L.M. Montgomery, que faleceu em 1942 aos 68 anos, teve uma vida muito difícil e a literatura, particularmente Anne, devem ter sido a sua forma de desenhar um tipo de vida a que aspirava, pelo menos em sua fértil e instigante imaginação.
As três temporadas disponíveis na Netflix contam a primeira fase da vida de Anne que se completa com sua entrada na Faculdade aos 17 anos. Com relação aos demais livros que abordam a sequencia de sua história não há garantia ainda de continuação. Isso porque a CBC, emissora canadense detentora dos direitos, não anda lá satisfeita com essas empresas americanas distribuidoras de conteúdo como a Netflix, Amazon Prime, etc. Segundo a diretora essas empresas estão cada vez mais fortes, do tipo "colonizadores", mas não há um devido retorno para as produtoras de conteúdo local. Coisa de empresa americana, Será que só agora os canadenses descobriram isso?
Foi feita uma imensa campanha mundial pela continuação da série. A conferir o desfecho. Enquanto isso pode-se adquirir todos os livros, lançados no Brasil pela Editora Ciranda Cultural.
No fundo trata-se aqui apenas da indicação de uma série bonita e leve, apesar das questões levantadas, que se sai muito bem nesses tempos tão sombrios para muitos.
E, em uma última análise retrospectiva dessas impressões acerca de séries, me pergunto se estaria escrevendo sobre isso não fosse o isolamento, o distanciamento, a quarentena.
O que me faz lembrar da história de um escritor da época do Renascimento que, retornando de uma longa viagem de navio, foi obrigado a ficar de quarentena devido às suspeitas de contaminação no barco. Depois do trigésimo dia preso ali, o governador da província foi até o porto e de lá gritou para o respeitado filósofo, pedindo desculpas pelo transtorno. Solicitou então que ele mandasse algumas escritas sobre o estar de quarentena, pois sua sabedoria poderia servir para outros que viessem a enfrentar o mesmo problema. Rapidamente o nobre conhecedor das palavras e da comunicação rascunhou breve texto e jogou para o político, que ao abrir se deparou com uma única declaração: "Puta merda! Me tirem daqui!". Naquele tempo não tinha séries.
Ao terminar resolvi dar uma parada e sentei no sofá da sala. Liguei a TV, também coisa rara nesse horário de domingo. Estava passando uma matéria especial sobre os 50 anos da conquista da Copa do Mundo do México, em 1970. Há algo errado com a passagem do tempo, pensei eu naquele instante. Como assim já se passaram cinco décadas? Bem, pelo menos minha memória está ok, por enquanto. É que me lembrei, com detalhes, daquele tempo, quando assisti a todos os jogos desta que foi a primeira transmitida ao vivo pela TV.
Eu tinha 10 anos. Não, já havia completado 11. Assistia na casa de um dos vizinhos, já que não tínhamos TV. Só viemos a ter no ano seguinte. Uma SEMP à valvulas "recondicionada", o que queria dizer que era usada - comprada por meu pai com muito sacrifício por 1/3 do preço de uma nova - adquirida em uma oficina do bairro. Era bem ruinzinha. Sua imagem preto e branco não tinha lá uma boa nitidez nem contraste. Mas foi maravilhoso finalmente ter uma em casa, para assistir depois das brincadeiras com a molecada na rua.
Gostava sobretudo daquelas séries de aventuras mas sempre com algum componente emocional, marca registrada das produções americanas já que pouca coisa era produzida por aqui, onde sempre se privilegiou as novelas, que eram boas, com autores como Dias Gomes, Janete Clair e adaptações da literatura.
Mas teve um seriado do qual me lembro com carinho pois foi uma ruptura com o que eu assistia até então. Trata-se de "Os Waltons", lançada em 1972 mas que só teve estreia no Brasil em 1974. Em cada episódio semanal contava-se uma história diferente sobre a família que habitava a montanha Walton na região rural do estado da Virgínia, e de seus vizinhos, logo após a grande depressão e antes do início da Segunda Grande Guerra.
O narrador dos acontecimentos era o filho mais velho, Jonh-Boy (Richard Thomas), então com 17 anos. Possivelmente um alter ego do criador e escritor da série, Earl Hamner Jr., que eram relatos parcialmente autobiográficos de sua juventude com a família. Earl faleceu há quatro anos, em 2016, aos 92 anos. Já Richard Thomas tem hoje 69 e ainda atua em filmes e séries.
John-Boy aspirava ser jornalista e escritor. A estrutura da narrativa (feita por ele mesmo) é estrategicamente mostrada como reminiscências, como se ele realmente tivesse realizado seu sonho.
Ao contrário de séries da época sobre famílias, que mostravam caricaturas humorísticas urbanas - no Brasil teve a Grande Família, do Vianinha, por exemplo - nesta o foco eram os dramas caseiros que ressaltavam a importância do amor e da união familiar para vencer os desafios que se apresentavam na vida, sobretudo naqueles tempos conturbados (alguma semelhança com os dias de hoje?). Me encantava o fato de alguém que viveu aquilo tudo - John-Boy - ser o próprio que contava os casos. Dava um tom de verdade naquela adorável família.
Bem, tudo isso é o que diz a minha memória afetiva. Preciso procurar algum episódio, provavelmente disponível na Internet, pra me certificar. Ou não. Talvez seja melhor ficar com a memória mesmo. Recordações emotivas do final de cada episódio, na hora de dormir com as luzes se apagando, as janelas vistas de fora da casa: "Boa noite John-Boy"; "Boa noite Mary Ellen".
Mas chegou o momento de confessar uma coisa. Desde o primeiro parágrafo, com a história do preparo da carne na cozinha e do Esporte Espetacular na sequencia, meu objetivo era falar de uma série que acabamos de assistir agora, em 2020 d.C., Ano da Graça de Nossa Senhor, em plena pandemia do SARS-CoV-2. A viagem até os anos 70 com "Os Waltons" foi porque, até então, não havia assistido a um seriado que me provocasse o tipo de emoção característica daqueles tempos.
Com o isolamento obrigatório, do alto dos meus "arriscados" 60 anos (ok, é 61 o número correto, mas que isso não conste dos autos), ficar em casa é a opção recomendada. Assim, além da divisão das tarefas domésticas (eu e a esposa pois os filhos estão ocupados com home-office, faculdade online e estudos sobre o sono - neste caso em torno de 14 horas por dia/noite), das leituras, escritas, audições, etc., voltar a ver séries tornou-se um item de vital importância, considerando ainda as milhares de opções disponíveis nos tais serviços de streaming.
Aliás tive de contratar um novo provedor de Internet com velocidade de 200 MB pra dar conta da necessidade da família toda. Os Waltons não tiveram esse problema. Pelo menos.
A escolha da citada nova série foi meio que acidental, apenas li algumas breves resenhas. A vantagem é que você pode ver um episódio e, se não gostar, parte para outra opção.
Ao ver o início a lembrança da antiga, da década de 70, me veio à memória. Não que haja semelhança no roteiro e personagens, mas há um apelo sobre temas importantes e o desenvolvimento captura o telespectador desde o primeiro momento.
Trata-se de "Anne With An E" ("Anne com e") que conta a história de uma órfã, Anne Shirley-Cuthbert, vivida magistralmente por Amybeth McNulty, adotada meio que acidentalmente por dois irmãos solteirões (vividos pelos também ótimos Geraldine James e R. H. Thompson).
O enredo se passa na segunda metade do Século XIX, na comunidade onde se encontra a fazenda Green Gables, na bela Ilha do Príncipe Eduardo - onde foi parcialmente filmada - localizada no litoral sudeste do Canadá.
É totalmente baseada no romance "Anne of Green Gables" da premiada Lucy Maud Montgomery, escrito no início do século XX. Como ela viveu sua infância no local e na época em que se passa a história, é provável que seja parcialmente autobiográfico ou pelo menos baseado em fatos e observações das pessoas da ilha. No que voltamos a lembrar das origens de "Os Waltons". Aliás a fazenda existe até hoje e é ponto de visitação turística para os leitores fãs da série pois Lucy Montgomery escreveu mais 5 livros depois de 1908 com a continuação da vida de Anne, além de outros com histórias independentes da mesma personagem que, segundo Mark Twain, é "a criança mais querida, comovente e delicada desde a imortal Alice”.

A música de abertura (“Ahead by a Century” da banda canadense The Tragically Hip) fala de estar "um século à frente" e é por aí: o enredo aborda temas como o amadurecimento, patriarcado, o feminismo como resposta, o racismo, a perseguição à minorias (indígenas, homossexuais), adoção, bullying, liberdade de opinião e imprensa livre, ser dono do próprio corpo e do seu destino, etc.
Emociona a superação dos próprios limites e Anne com seu espírito vívido, forte intelecto e magnífica imaginação irá influenciar de forma positiva a todos da comunidade rural em fins do século XIX. Mas poderia ser um tema do século XXI. Por isso extrapola a visão de ser "apenas" uma história juvenil.
Tudo ao som da ótima trilha sonora de Amin Bathia e Ari Posner que mergulharam fundo na música de origem celta.
A autora, L.M. Montgomery, que faleceu em 1942 aos 68 anos, teve uma vida muito difícil e a literatura, particularmente Anne, devem ter sido a sua forma de desenhar um tipo de vida a que aspirava, pelo menos em sua fértil e instigante imaginação.
As três temporadas disponíveis na Netflix contam a primeira fase da vida de Anne que se completa com sua entrada na Faculdade aos 17 anos. Com relação aos demais livros que abordam a sequencia de sua história não há garantia ainda de continuação. Isso porque a CBC, emissora canadense detentora dos direitos, não anda lá satisfeita com essas empresas americanas distribuidoras de conteúdo como a Netflix, Amazon Prime, etc. Segundo a diretora essas empresas estão cada vez mais fortes, do tipo "colonizadores", mas não há um devido retorno para as produtoras de conteúdo local. Coisa de empresa americana, Será que só agora os canadenses descobriram isso?
Foi feita uma imensa campanha mundial pela continuação da série. A conferir o desfecho. Enquanto isso pode-se adquirir todos os livros, lançados no Brasil pela Editora Ciranda Cultural.
No fundo trata-se aqui apenas da indicação de uma série bonita e leve, apesar das questões levantadas, que se sai muito bem nesses tempos tão sombrios para muitos.
E, em uma última análise retrospectiva dessas impressões acerca de séries, me pergunto se estaria escrevendo sobre isso não fosse o isolamento, o distanciamento, a quarentena.
O que me faz lembrar da história de um escritor da época do Renascimento que, retornando de uma longa viagem de navio, foi obrigado a ficar de quarentena devido às suspeitas de contaminação no barco. Depois do trigésimo dia preso ali, o governador da província foi até o porto e de lá gritou para o respeitado filósofo, pedindo desculpas pelo transtorno. Solicitou então que ele mandasse algumas escritas sobre o estar de quarentena, pois sua sabedoria poderia servir para outros que viessem a enfrentar o mesmo problema. Rapidamente o nobre conhecedor das palavras e da comunicação rascunhou breve texto e jogou para o político, que ao abrir se deparou com uma única declaração: "Puta merda! Me tirem daqui!". Naquele tempo não tinha séries.
Boa tarde Marcos. Sempre acompanho seu blog. Parabéns! Adoro tudo que escreve. Essa crônica então. Eu amava os Waltons!!! Vi tudo até o início dos anos 80. E também já era fã dos livros da Anne e amei a série! Você uniu as duas coisas para minha surpresa. Muito bom encontrar pessoas com gosto parecido e o seu texto foi magnífico. Participei da campanha para retomada da série na quarta temporada e temos esperança que ela volte. Muito obrigada!
ResponderExcluirOlá Ana! Gostei do pseudônimo. Rsrs... Obrigado por participar aqui do blog e de seu depoimento. Acredito que existam muitos fãs destas séries espalhados por aí, tanto quanto nós. Abraço!
ExcluirTexto incrível, como sempre deda!
ResponderExcluirNão conheço esses Waltons (hehehe), mas sou completamente apaixonada por Anne. Espero que renovem o contrato... É uma pena a série não continuar.
E adorei a parte que me toca... realmente tenho feito descobertas maravilhosas durante meus estudos do sono!!!! Hahaha
Oi filha! Obrigado pelas palavras. Tenho esperança que a série seja retomada mas não pode demorar senão os atores logo vão ficar adultos. Sobre os estudos sobre o sono acredito que logo vocês farão mestrado! Rsrs... Bjs.
ExcluirMarquinhos, que delicia de texto!
ResponderExcluirVoce, caro amigo, continua afinado e rigoroso nos detalhes, como sempre uma leitura prazerosa, que me deixou curioso pela serie, que eu ja ate havia descartado por me reportar aos "gringos", pelos quais tenho nutrido desprezo inaudivel, haja visto o que temos passado nos ultimos anos... mas isso eh outra historia.
O importante, Marcos, eh que mesmo nesta horripilante situacao coletiva inusitada, vc esta conseguindo manter uma performance de grandes escritores, grandes articulistas, algo absolutamente digno de admiracao e deleite, esteja certo disso!
Registro que vc me convenceu a assistir a serie, ao menos irei tentar, prometo!!
Grande abraco, caro amigo!
LF
Obrigado pelas amáveis palavras meu amigo. Vindo de você realmente se torna mais importante para mim.
ExcluirO período é mesmo complicado e a cada dia que passa fica mais difícil mantermos a "normalidade" psicológica.
Mas vamos tentando nos equilibrar, torcendo por todos, sobretudo para os amigos.
Espero que a série não te decepcione mas é o que temos para o momento. Um grande e fraterno abraço!