R.I.P.: Chris Squire (Yes)


À medida que a nossa permanência nesta terra vai se estendendo - e obviamente é bom que se estenda ao máximo - percebemos um fato que não nos sensibilizava antes (pois eram mais raros, uma vez que todos jovens): a partida de parentes, amigos, conhecidos e ídolos da nossa juventude. Cada vez mais.

Ninguém fica para semente. Mas, aos 56 anos, sinto que parecem aumentar a cada ano essas perdas.

Sobretudo porque, muito ligado às artes, sobretudo música, tenho (ou tinha) dezenas de grandes músicos que considero (ou considerava) como amigos, mesmo que nem os conhecesse pessoalmente.

Fato reforçado pelo fato de ter publicado por cinco anos, de 1995 a 2000, um jornal dedicado à música, em particular ao Rock Progressivo.

Clássico CD solo do baixista
Hoje mais um veio se juntar ao timaço que deixou o planeta, a meu ver ainda precocemente, mesmo aos 67 anos: o baixista e mentor maior do supergrupo inglês Yes, Chris Squire.

Uma das maiores bandas de Rock de todos os tempos, o Yes ao longo de 47 anos de estrada contou em suas diversas formações com nomes como Rick Wakeman, Steve Howe, Patrick Moraz, Bill Bruford, Jon Anderson, etc. Todos supermúsicos.

Squire foi o único a estar presente em todas as formações. Era dele a marca Yes.

Wiki: "O estilo do baixo de Squire é melódico, dinâmico e agressivo, o qual é sua marca. Ele usa caracteristicamente o baixo Rickenbacker 4001, que junto com seus ajustes pessoais gera um timbre inconfundível.
Squire foi considerado o 18º melhor baixista do milênio numa lista divulgada pela revista Guitar há poucos anos."

Para mim o domingo ficou triste, mas as canções celestiais do Yes irão estar em lugar mais adequado agora.

R.I.P. my friend



Morre Chris Squire, baixista da banda progressiva Yes

Co-fundador do grupo inglês tinha 67 anos e encerrou a turnê em maio, quando descobriu estar com leucemia

"Chris Squire, baixista e co-fundador das banda progressiva Yes, morreu na manhã deste domingo (28), segundo informou o tecladista Geoff Downes, no Twitter. Desde maio, o músico estava se submetendo a um tratamento contra a leucemia , nos Estados Unidos, mas não resistiu.

"Totalmente devastado, além das palavras, em reportar a triste notícia da morte do meu querido amigo, colega de banda e minha inspiração Chris Squire, do Yes", disse Geoff Downes, que teve passagem rápida pelo grupo britânico.

Chris era o único integrante em atividade da formação original em turnê com o Yes e tinha 67 anos. A banda parou em maio, quando o baixista descobriu a doença e encerrou as atividades.

Natural da cidade de Londres, Chris Squire nasceu em 1948 e, 20 anos depois, ao lado de Jon Anderson, Bill Bruford, Tony Kaye e Peter Banks, ajudou a formar a banda Yes.

O baixista é o membro que mais participou da banda e foi responsabilizado pelo afastamento de Anderson em 2008, o que abalou as relações entre alguns membros da banda, principalmente com Jon e Rick Wakeman.

O baixo de Chris Squire faz um som inconfundível, sendo ele nos primórdios, o precursor do uso de efeitos de guitarra no baixo, em uma adaptação para um som mais forte e psicodélico.

O Yes fez alguns shows no Brasil, sendo que o primeiro deles foi na primeira edição do Rock in Rio, em 1985, e a último em 2013, em um concerto em que o grupo tocou três álbuns."

Fonte: Terra

Comentários

  1. Muito muito triste.
    E a sua abordagem inicial foi perfeita.
    Eta vida!

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  2. Suas cancões ficaram para sempre!!!

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  3. Que perda para a música. Tristeza.

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  4. Xará, ...
    Que triste notícia. Uma grande perda!
    Como você, sou um amante das artes, e é claro, da boa música, especialmente a do mundo progressivo. E este, perdeu muito com a partida do grande Chris Squire.
    É,... muito curioso... estava concebendo um dos meus projetos, e, é claro com um fundo musical nos acompanhando (com algumas músicas do YES, também, inclusive uma, que indelevelmente a minha alma, e que se tornou muito especial nesse meu tempo de agora),... e quando resolvi dar uma espiada no seu blog,... é triste, cara!
    E também como você, estou envolto numa lista de perdas consideráveis, ultimamente. E agora mais essa.
    Mas, o que fazer? Assim é o curso desse rio que chamamos de vida.
    São vários portais de tempo. A cada um, o seu.
    Que Chris possa descansar, e na mesma paz musical que brindou tantas vezes a nós.
    Grande abraço.

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  5. É caros amigos e amiga. C'est La Vie.
    Sigamos em frente, pois é o que nos resta mesmo.
    Abraços!

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