Um Estranho Encontro no Festival
Costumo dizer que Jazz é uma música noturna. Bom pra ouvir depois que a luz do dia se vai e a noite avança, com uma taça de vinho por perto. A obra "Round Midnight" talvez tenha me influenciado nesta percepção. A exceção é se o dia livre for frio e chuvoso. Neste caso o espírito noturno parece se apresentar e o clima pede um bom livro, ao som de "Kind of Blue" de Miles Davis, "Time Out" do Dave Brubeck Quartet ou "Ballads" de Jonh Coltrane. Já o vinho depende do horário. Melhor que seja mais tarde mesmo. O feriado prolongado tem sido assim e tenho aproveitado para colocar as audições em dia, sobretudo em relação aos meus discos da gravadora alemã ECM Records, que há décadas vem editando uma espécie de Jazz minimalista, mais lento e leve, diria mais espiritualizado, embora esta seja uma percepção bem subjetiva. Mas só parei agora em frente ao Notebook para tentar contar uma coisa que me ocorreu hoje. Está acontecendo um festival de Jazz e