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Mostrando postagens de julho, 2016

As Impressões de Clarice

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Mudei de "condição profissional" e lentamente começo a perceber que posso levar a vida mais lentamente. Ainda não sei as implicações disso, mais desconfio que não serão negativas não. Ok, sei que tenho mil coisas para resolver, que estavam aguardando tempo livre, mas a diferença é que agora posso fazer de acordo com minha vontade. Ou quase. Mas ainda vou escrever sobre isso. Livrar-se do corre-corre diário, das pressões cotidianas é um dos sonhos de consumo da maioria das pessoas. Ilusão achar que isso é possível, de forma completa. Mas buscar aliviar as tensões deve ser uma meta. Desde que não traga... ansiedade! Com esse tempinho extra na agenda, entre outras coisas, dá para se dedicar mais a boas leituras. Pesquisando uns livros da Clarice Lispector para comprar descobri que ela morreu um dia antes de completar 57 anos (seu aniversário é 10 de dezembro). Este ano eu cheguei nesse número e percebi como a querida escritora se foi tão cedo. Ainda bem que ela teve

As últimas viagens dos meus ídolos do Rock

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Acho que os amigos, sabendo da minha conexão integral com todo tipo de música (bem, nem todos os tipos), vivem me mandando links de assuntos ligados ao tema. Agora me chega um que diz que "ficar arrepiado ouvindo música significa ter um cérebro especial". Ôpa! Isso pode ser bom ou ruim. O texto é amplo e mostra pesquisas envolvendo eletroencefalogramas em estudantes que ficam arrepiados com algumas músicas e com outros que nunca ficam. Segundo a mesma, " foi possível notar a excitação (sexual e emocional; nota minha: oba!) que os voluntários sentiam ao ouvir os melhores trechos de cada música. Os batimentos cardíacos aceleraram em todos os participantes, porém, aqueles que se arrepiaram tiveram emoções mais intensas". Seria a comprovação de que uma boa trilha sonora nos acompanhando pode trazer, além de boas recordações, bons momentos no presente. Sempre. E conclui a pesquisa dizendo que a  reação química que o ser humano tem ao ouvir uma música emocionante é p

No balanço do tempo e das experiências: do velho livro à velocidade do amor

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Li alguns livros de auto-ajuda lá pelos idos dos anos 1990. Não leio mais. Me lembrei disso porque soube que que uma das primeiras obras a focar neste tema está completando 70 anos em 2016. E já passou dos 30 milhões de exemplares vendidos! Trata-se de "Como Fazer Amigos & Influenciar Pessoas" do americano Dale Carnegie. Eu não li, mas é de se perguntar como um livro escrito em 1936, antes da Segunda Guerra Mundial, pode continuar despertando interesse. A primeira conclusão que podemos tirar é de que as pessoas continuam com os mesmos problemas de relacionamento e auto-conhecimento. Mas, mesmo sem ler o livro - e apesar de seu contínuo sucesso - duvido que ele permaneça atual. É claro que alguns mandamentos são perenes e devem estar ali descritos, tipo "sorria sempre", "seja gentil", etc. E aí podemos afirmar que mesmo coisas óbvias precisam ser repetidas para que nos lembremos do básico para uma vida melhor. No entanto, convenhamos, nem sempr