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Mostrando postagens de dezembro, 2015

O Calendário da Pirelli e a Nostalgia de Fim de Ano

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Décadas de 1970 e 1980. O carburador do Fiat 147 Rally branco (meu primeiro carro) dava problema. Platinado, velas... O sujeito ia naquela oficina do bairro resolver a questão. Na oficina, cheiro de graxa, nas paredes, graxa. O Voyage (meu segundo carro) furava o pneu. Terceira vez no mês. Vamos lá na borracharia do bairro. Na borracharia, cheiro de borracha. Nas paredes, graxa. Nos dois casos, coisas em comum: escurecimento das paredes pelo gás carbônico e um local que era um oásis: pendurado na parede, em destaque, tamanho grande, limpinho, o calendário anual da Pirelli, com suas beldades devidamente despidas em fotos artísticas registradas pelos mais feras de cada época. O tempo passou, os automóveis agora frequentam as assépticas oficinas das concessionárias e os pneus quase não furam mais. Oficinas de bairro e borracharias sobrevivem graças aos carros mais antigos, mesmo assim tornam-se cada vez mais raras. E, entrando na onda do politicamente correto, não exibem mai

Vida exposta ao mundo: banalização da violência contra mulher

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Da mesma forma que falei no outro blog - o do Felipe Muniz - no fim do ano e durante o verão, costumamos diminuir a nossa atuação nestes espaços virtuais. É o mesmo este ano, só que, na prática, já estamos em compasso bem lento há vários meses. A falta de posts diários tem a ver com o momento, que nos tem exigido muita dedicação tanto no trabalho quanto nos demais momentos pessoais. Fica assim sem muito significado dizer que vamos dar uma diminuída no ritmo nesses meses quentes de férias, pois o ritmo já anda bem lento. O que podemos dizer é que esperamos que em 2016 possamos retomar com intensidade as nossas impressões, uma vez que assuntos para  isso não faltam. E, para encerrar, comecei a fazer um comentário sobre o mais recente viral da Internet. Procurando por mais subsídios que consolidassem a minha opinião sobre o fato, me deparei com uma artigo da Nathalí Macedo, de quem já publiquei alguma coisa aqui (confesso que não me lembro o tema). A abordagem dela era tão semelha

A chuva e as canções

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  A chuva (tão esperada) que vem molhando a Região Sudeste durante toda esta semana, me fez lembrar de algumas canções que a tinham como tema. Quer dizer, que a tem, pois música boa é imortal, mesmo que seja uma simples canção Pop. Chuva traz um sentimento de nostalgia, sobretudo quando ela é fina e fica durante vários dias respingando em nossas janelas e em nossas lembranças. Como faz tempo que não posto aqui as séries Flashback e Good Times, seguem algumas para matar a saudade, pois ela (a saudade), não tem idade - como diria um velho bordão da extinta Rádio Mundial (ou será que era a Tamoyo?). Com isso aproveito e fujo um pouco do desgastante surrealismo político da atualidade. Essas são apenas algumas das que me lembrei. Fica para outra oportunidade as demais, inclusive as nacionais.