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Mostrando postagens de março, 2015

O soft-rock e as baladas românticas do Bread

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E, bem devagar, vamos retomando os posts aqui neste blog quase secreto. Para recomeçar, não poderia ser diferente: música. Uma das bandas Pop que mais mais me emocionaram na juventude (e faz tempo isso, confesso) foi o grupo californiano Bread. E o motivo era a capacidade do grupo de criar belíssimas baladas, embaladas (foi mal) pela voz aveludada do David Gates, o vocalista principal. Depois do fim do grupo, David seguiu carreira solo ainda com grande sucesso, sempre mantendo o estilo Soft-Rock. São daquelas canções que é quase impossível não gostar, mesmo se você não for tão ligado(a) em música. Verdade que muitos poderão dizer que soam hoje "datadas", mas para mim música boa é música boa. Seja do Século XVI ou de 1970. Fiz uma pequena seleção. Alguns vão se lembrar. Jovens, esqueçam. Ou então, quem sabe, emocionem-se. Em tempo, duas curiosidades sobre David Gates (que era também o tecladista e violinista, além de compositor): hoje ele tem 74 anos e por duas vez

Avenida Paulista, 15 de março de 2015

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Ia escrever alguma coisa sobre as manifestações de ontem, mas tem gente muito melhor e mais qualificada opinando. Então resolvi reproduzir este texto do escritor e jornalista Mario Donato , publicado originalmente no Diário do Centro do Mundo . “Isso aqui é uma putaria e disso eu entendo”: o dono do Bahamas e outras figuras na Paulista "Algo como final de Copa do Mundo misturado com réveillon. Esse pode ser um bom exemplo quanto ao volume de pessoas bem como pelo estado de espírito. Quase uma micareta. Poucos tinham noção das consequências. Mas não é possível fechar os olhos e ficar só na desqualificação. Os diálogos ouvidos foram bizarros. “Com o dólar do jeito que está, teremos que ir para a Europa”, conversavam duas mulheres muito provavelmente debatendo a mudança de planos para as férias. “O custo de vida disparou. Meu condomínio pulou de 1.500 para 2 mil reais”, ouvi de um outro grupo. Dois casais acompanhados de crianças, ensinavam um garotinho de cerca de 4 anos de

Vídeo de Bob Fernandes: Sobre o Panelaço e o dia 15/03

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"Em milhares de relatos, nem 1 notícia de 1 só grito contra Eduardo Cunha, Renan Calheiros, ou demais 47 da Lista de Janot...ou empreiteiras... É um direito desejar a queda de Dilma. Como é xingá-la nos varandões. Mesmo que ofender a presidente na sua condição de mulher diga muito sobre quem xinga. Lembremos: Dilma governa a crise que criou. Mas, ao contrário dos presidentes do Senado e Câmara, ela não está na Lista de Janot... Renan, Cunha e outros 47 estão. Renan é um sobrevivente. Sentiu o cheiro antes e escapou do governo Collor. Foi ministro da Justiça de Fernando Henrique. Renan sobreviveu a sucessivos escândalos. Se vier a ser investigado, vai usar todo seu Poder para sobreviver. Isso inclui operar contra o governo do seu PMDB. Como fez no dia em que seu nome vazava da Lista de Janot e ele era saudado por líderes da oposição. Eduardo Cunha tornou-se presidente da Câmara com aplausos da oposição. Que, como dizem seus líderes, quer "ver Dilma sangrar". .

Luis Fernando Veríssimo e Luiz Carlos Bresser Pereira: a preferência pelos trabalhadores e pelos pobres gerando ódio

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Nesta crônica publicada ontem, dia 08/03, Luis Fernando Veríssimo - com seu brilho e estilos únicos - faz comentário sobre o texto (na verdade uma entrevista), também recente, de um baluarte da Centro-Direita no Brasil e um dos fundadores do PSDB: Luis Carlos Bresser Pereira. Vem daí a introdução: "Às vezes, as melhores definições de onde nós estamos e do que está nos acontecendo vem de onde menos se espera". O título da crônica é "Olha o velhinho!" e é uma resposta (ainda que parcial) de uma pergunta que vem me incomodando e me afastando cada vez mais das redes sociais: porque tanto ódio? Não se trata de crítica política, questões econômicas ou purismo moralista acima do bem e do mal. Trata-se de ódio que corrói tudo. Me incluí fora dessa. Ponto. No mais, só me resta continuar lendo "O Capital no Século XXI", de Thomas Piketty. So goodbye yellow brick road... Luís Fernando Veríssimo "Um fenômeno novo na realidade brasileira é o ódio po

O Andarilho

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Um post três em um: - A música "Ouais Marchais, Mieux Qu'en 68", extrato da suíte "Le Voyageur", do grupo francês de vanguarda Heldon, do qual faz parte o excelente músico pesquisador de experimentalismos Richard Pinhas (guitarras, sintetizadores e efeitos). - O texto do filósofo alemão Friedrich Nietzsche (de "Humano, demasiado humano"). - A voz do filósofo francês Gilles Deleuze, declamando o aforismo nº 638 ("O Andarilho").